A Direção da Vida



  A gente vai andando pela vida sem muitas vezes saber se está andando em círculos ou na contramão. Pegando alguns atalhos, pulando partes importantes. Andando por vias escuras sem perceber que a luz deveria vir de dentro. Curvas sinuosas são passadas em alta velocidade. Sem falar de avançar os sinais vermelho ou ultrapassar os sinais de amarelo.

  A vida pode ser comparada com uma enorme avenida. Nesta haverá alguns pedágios. Buracos em alguns trechos.Placas que sinalizam coisas importantes, muitas vezes são passadas despercebidas ou simplesmente são lidas e totalmente ignoradas. Anda em alta velocidade pode perder a beleza da paisagem. Andar costurando entre os carros, entre as pessoas podem ser altamente arriscado e ao mesmo tempo pode gerar adrenalina, o que se ganha são momento efêmeros. Por vezes haverá desvios, ruas sem saída sem falar as ruas escondidas. 

  Somos ou deveríamos ser os condutores das nossas existência. Mas, algumas vezes delegamos esta tarefa para outra pessoa, deixamos no piloto automático ou até abandonamos o volante. Há condutores extremamente meticulosos, tem os desligados os que oscilam e tem os que conseguem conduzir mesmo com as adversidades. Não é que exista um tipo certo de condutor e nem mesmo um jeito único de viver está jornada. Mas há algo em comum em todas as possibilidades de condução. Haverá barreiras, obstáculos, ruas sem saída, desvios, atalhos, truas sem saída, congestionamentos e por vezes até acidentes. E porque vale a pena continuar conduzindo a vida? Simplesmente vale porque cada jornada exige um desafio diferente. Por mais que alguns pareça impossíveis  há condutores dispostos a ajudarem.  Formar uma rede pode ser essencial.

  Por mais ruas sem saída. Por mais atalhos que não chegam a lugar algum. Por mais desvios. Viver não vem com uma carteira de motorista, cada um aprende ou vai aprendendo ao longo do tempo como ir conduzindo o seu próprio carro, a vida.

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