Resenha do Livro Menina de Vinte- Sophie Kinsella





Um pouco sobre Sophie Kinsella

Hoje vou falar um pouco sobre umas minhas autores prediletas, Sophie Kinsella. Uma das principais autores do gênero chick-lit,  uma das principais características  é ter uma protagonista feminina e relatar questões do cotidiano tendo como cenário o mundo moderno. Tendo como base romances leves e situações cômicas.

Um pouco da sua biografia

Sophie Kinsella nasceu em Londres e era jornalista de economia com especialização na área financeira. Aos 24 anos publicou seu primeiro livro, mas usando outro nome, Medeleine Wickham. Ainda publico seis livros levando este nome,  mas em 2000 começou a usar seu verdadeiro nome, publicando os Deliríos de Consumo de Becky Bloom. Em 2009 foi lançado o filme baseado neste livro.  Os seus livros foram traduzidos em diversas parte do mundo e ela com certeza é uma das mais reverenciadas autorsas do gênero chick-lt.  Hoje vou trazer a resenha de um dos livros desta autoras, Menina de Vinte.

Menina de Vinte

Sinopse

Lara Lington sempre teve uma imaginação fértil. Agora ela começa a se perguntar se está ficando maluca de vez. Meninas normais de vinte poucos anos não veem fantasmas, né? Pelo menos era o que ela pensava até o espírito da tia-avó Sadie, que foi uma jovem dançarina de Charleston com ideias avançadas sobre moda e amor, aparecer misteriosamente com um último pedido: Lara precisa localizar um colar que foi dela por mais de 75 anos. Só assim tia Sadie poderá descansar em paz. Além de encontrar a joia, Lara tem que lidar com probleminhas do dia a dia: a sócia foi curtir um romance em Goa, sua empresa está afundando e ela acabou de ser abandonada pelo homem “perfeito”. Nesta divertida história, Lara e Sadie são duas meninas de vinte bem diferentes que vão aprender a importância dos laços familiares e da amizade.

Resenha

O livro te prende desde o começo.  É divertido, leve e ao menos tempo envolvente.  Somos apresentados a Sadie, tia avó de Lara que toma a vida de um fantasma. No começo ela parece bem irritante e por vezes você fica com raiva de Lara também. Pelas atitudes, decisões e ideias de ambas. Mas ao decorrer do livro você vai se encantando pelas duas e criando afeição.  Enquanto os laços entre Sadie e Lara iam se estreitando o livro vai criando laço com o leitor. As situações que ambas passam são hilárias e a busca pelo tal colar são tão irreverentes que ficam impossível não ter ataques de risos.

O livro é completo ele mescla humor, romance e mistério. Aborda questões familiares sempre tendo um toque especial. Ao final do livro é impossível não se emocionar. Aborda de forma sutil a questão da velhice, da situação dos asilos e como é envelhecer.  Uma das coisas mais bacanas do livro é a fusão dos dias atuais com a década de 20. A questão da moda,  dos costumes, dos galanteios e  da forma como se diverte. O leitor é convidado  a viajar no universo dos anos 20 ficando até com uma vontade de embarcar de vez neste universo.

O romance neste livro não é o foco principal. Ele aparece de forma sutil, mas ser o protagonista da história. O que se torna o foco é a relação de Lara e Sadie. Este toma palco e traz a tona um cenário de magia, surpresas  e reviravoltas. Você irá se apaixonar por esta dupla capaz de te levar as lagrimas e aos risos em  poucas páginas. Para quem procura uma leitura leve porém, cativante este é o livro certo.  É um dos meus livros prediletos desta autora, já o reli duas vezes e quem sabe haverá uma terceira vez.

Ao embarcar em uma relação, desnude sua alma




Que bom seria se a gente pudesse se vestir da gente mesmo e nada mais. Despido de mecanismos de defesa, frases de efeito e sacadas inteligentes.
Tudo seria bem mais simples se a gente pudesse simplesmente desfilar por aí. Com as nossas manias defeitos, deslizes e avessos. Poder tirar toda a pose de bom moço e deixar vir à tona as nossas humanidades. Seria tão bom poder falar abertamente sobre o que somos realmente. Os medos, as crises e as ansiedades.
Que bom seria se ao fazer um novo amigo a gente simplesmente pudesse falar a verdade. Colocar as bagagens repletas de memória em voga. Mas o que acontece normalmente é que temos medo do julgamento, com isso recuamos. Mostramos apenas as partes bonitas e deixamos omitida boa parte da história. O que pode fazer que consigamos amigos, mas sempre teremos algo para ocultar.
Acredito que todos nós temos segredos e se revelar despido deles é uma tarefa além de árdua, exige coragem. Mostrar como realmente somos para nós mesmos pode ser um desafio, o que dirá para as outras pessoas.
Gostaria de um mundo repleto de conversas de almas despidas. Sem receio de se mostrar em toda sua humanidade