Adoção do Charles Chaplin e Amélie Poulain





Sempre quando pensei em ter um bichinho de estimação, pensei em adoção. Acredito que seja um ato de amor e também de doação. Sou contra a venda de animais pois acredito que amor não pode ser comprado.

 Tive a sorte de uma paciente minha estar doando gatinhos. Foi assim que me apaixonei pela foto de um gatinho peludo branco e preto de olhos esverdeados com nuances de azul. Só que adotei pensando se tratar de uma gatinha, mas mesmo assim ela foi batizada de Charles Chaplin. Em sua homenagem toquei sem parar a música do Caetano Veloso interpretada pela Cássia Eller, Gatas Extraordinárias. A pobre então gatinha veio lotada de pulgas, mas mesmo assim era afofada e muito amada.

 Por algumas semanas foi uma gata. Depois de muita especulação, várias opiniões foi constatado que não se tratava de uma gatinha, sim de um gatinho. Nesta altura já havia uma caixa para carregar rosa e vários brinquedos rosa choque.  O amor foi igual independente do sexo, mas lembrando foi engraçado até descobrir que de fato era um machinho.

 Alguns dias depois, veio a segunda adoção, Amélie Poulain. Desta vez, havia quase certeza de se tratar de uma gatinha. Esta sofreu maus tratos, ela e seus irmãos foram encontrados em uma sacola de lixo. Resgatados foram parar com uma cuidadora de animais que cuidou e colocou para adoção. Me apaixonei  pela pelagem cinzenta e os olhinhos saltados. Essa segunda adoção só fez acreditar ainda mais que adotar é um sinal de amor.

Os nomes dos bichanos são uma homenagem ao Charles Chaplin e ela em homenagem ao filme O Fabuloso Destino de Amélie Poulain.

Nenhum comentário:

Postar um comentário