Resenha da leitura do mês de
Julho
Olá pessoal, tudo
bem?
As coisas andam um
pouco corridas por aqui e em breve teremos novidades. Com tudo meio bagunçado,
vou demorar um pouco para por as minhas leituras em dias. Mas hoje trago uma
resenha deliciosa e recheada de boas surpresas. Vamos conferir?
A mulher que roubou a minha vida
Maryan Keyes
Vamos falar da minha escritora favorita Maryan Keyes. Todo escritor
que vou adorar um dia, normalmente não simpatizo com ele de cara. O meu
primeiro livro desta escritora foi Melancia,
o seu primeiro grande best-seller, o peguei para ler com 15 anos e odiei. Confesso
que os escritores e as histórias nos prendem ou não dependendo da fase da vida
da qual estamos passando. Ou seja, seremos tocados ou não se nos identificarmos
e formos capazes de nos transpor para dentro daquela trama.
Hoje amo as histórias de Keyes, engraçadas, inteligentes,
comoventes, reais e totalmente deliciosas. Vou trazer abaixo o meu top de livros
prediletos. Os que ficarem por último não que sejam ruins, apenas os não me identifiquei
tanto assim. Talvez possa reler em outro momento, confesso que gosto tanto de
Maryam Keys que os meus prediletos já os
devorei pelo menos três vezes.
- Férias
- Casório
- A estrela mais brilhante do Céu
- Melancia
- Los Angeles
- Tem alguém aí
- 8. Um Best Seller para Chamar de Seu
- Chá de sumiço
- Mamãe Walsh
- A Mulher que roubou a minha vida
- É agora ou nunca
- Sushi
- Cheio de charme
A Mulher que Roubou a Minha Vida
Marian Keyes
Os
livros de Marian Keyes costumam, contar histórias emocionantes de mulheres que
se superam em algum sentido. Confesso que demorei mais do que o habitual para
ler este livro, em parte porque a história me marcou em diferentes pontos, em
parte porque o achei um tanto confuso.
Em
A Mulher que roubou a minha vida,
Stella Sweeney vai nos contando os detalhes de sua história aos poucos, o que
deixa a leitura em alguns momentos um tanto confusa. Sabemos que ela está
morando Dublin, depois de ter passado uma temporada em Nova York, logo após de
ter lançado um best-seller chamado Uma Piscada de Cada vez. O clima gira em
torno do relacionamento com seu ex-marido, a relação delicada com seu filho que
mora com ela, a filha que casou e mantém distante e um cara que ela conheceu e
se envolveu e não sabe se a história vai dar pé. Como em muitos livros da
autora a família da personagem faz parte da trama, com isso, Karen a irmã da
protagonista ganha seu espaço, como os pais e o uma melhor amiga.
Aos
poucos o leitor vai sendo de fato sendo apresentada a verdadeira história de
Stella através de seus flashbacks. O que
ajuda a costurar a história de forma mais coerente, com detalhes para que
possamos de fato entender o que se passa.
Mas estas lembranças funcionam como uma ferramenta a fim de criar uma
atmosfera de suspense para aguçar a curiosidade do leitor e desejar de fato
saber todos os mínimos detalhes. Por isso a leitura muitas vezes pode se tornar
cansativa, pois a história vai do presente ao passado em muitos momentos, é um
livro para ser lido com atenção.
A
narrativa se dá na primeira pessoa e assim a Stella imprime voz, sentimento,
força na obra fazendo que nos sintamos perto dela. Agora vai um spoiler do livro, mas que é preciso
contar que a trama se trama na verdade de uma doença que acomete a protagonista, Síndrome de Giulláin – Barré. Esta doença no
Brasil já houve relatos de estar associada ao mosquito que transmite o Zika
Vírus. É uma doença autoimune que corre
no sistema imunológico do corpo e ataca parte do próprio tecido nervoso por
engano. O que leva à inflamação dos nervos que promove fraquezas
musculares. Há diversos tipos desta
doença, o livro narra os momentos delicados e tensos em que Stella tem o seu
corpo paralisado e fica sete meses dentro do hospital, me indignei em muitos momentos pela total
falta de empatia por parte do seu marido e outras injustiças da qual ela sofre
durante o seu tratamento.
Entretanto
em meio há tudo isso ela será atendida, acompanhada e compreendida por um
neurologista. O que acontece entre
eles, o porquê do livro e demais peculiaridades desta trama ficará ao encargo
de vocês leitores ir conferir de perto. Os momentos narrados da doença, a
relação familiar, a dor, a solidão e os sentimentos complicados que a
protagonista vivencia me marcam de tal forma que ficava complicado seguir
adiante a leitura. Emocionei-me em muitas partes o que aumentou as minhas certezas que Keyes
consegue ser brilhante na arte de desenvolver tramas e personagens tão reais
que fica fácil nos transpormos para
eles.
Qualquer
um pode Stella, qualquer um pode sofrer um baque da vida e qualquer um pode
aprender a fazer do limão que a vida nos dá uma caipirinha.
Curiosidades: uma
peculiaridade deliciosa deste livro são os provérbios escritos pela protagonista,.
Compartilharei esses com vocês nas imagens.
Acredita que eu tenho esse livro aqui e nunca li? Depois dessa resenha vou correr pra ler ele *o* deve ser muiito bom!
ResponderExcluirhttp://www.blogsweetchic.com.br
O toque humano realmente é tão importante quanto a comida, a bebida... Somos feitos de momentos, e se tivermos um estoque positivo de boas lembranças, com certeza, seremos tão mais felizes.
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