Resenha do Livro: Louca pelo Garoto

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“A vida é assim.” A loura elegante, cinquentona e mãe de dois filhos (como sua personagem ressurge no novo livro, aliás), defende que a história não é autobiográfica, embora ela também tenha seu diário. E conta ter dado ela mesma a triste notícia ao ator Colin Firth, que imortalizou Darcy no cinema, ao lado de Renée Zellweger, em “O diário de Bridget Jones” (2001), de Sharon Maguire, e “Bridget Jones: No limite da razão” (2004), de Beeban Kidron. Mas a história não perde seus momentos divertidos, às vezes excessivos. Desajeitada como sempre, a protagonista segue contando calorias e copos de vinho, enquanto enfrenta dificuldades com novos relacionamentos, piolhos nas crianças e os atuais meios de comunicação. Bridget é agora viciada em redes sociais e encontra no Twitter o garotão de 29 anos que batiza o livro."



Umas das leituras mais divertidas que tive neste de janeiro foi a continuação dos livros de Bridget Jones. Nem preciso dizer o quanto estes livros são essenciais, estão na minha estante e sempre prontos para serem devorados mais uma vez. Levei em média uns três dias para ler, posso dizer que fui do riso às lágrimas em poucas páginas. Com seu jeito cativante, irreverente e totalmente honesto de abordar a vida de nós mulheres.

Agora o leitor se depara com uma mulher de 51 anos, sofrendo a crise de sentir velha, com dois filhos para criar e totalmente sozinha. Daí você se questiona onde foi parar o Mark Darcy? Logo abaixo irei colocar trechos da autora , onde ela revela o porquê de ter matado um dos personagens mais queridos por nós leitoras. Afinal para quem acompanha a saga sabe o quanto foi sofrido, para não dizer até mesmo embaraçoso eles terminarem juntos. Vou dizer que fiquei de cara, até mesmo em luto pelo personagem, sim me apaixono pelos personagens e fico um tanto revoltada quando os meus prediletos, simplesmente desaparecem. Mas você irá entender....

Trecho da Entrevista:

A morte dele pode criar alguma desesperança nas mulheres que se identificam com Bridget e buscam o príncipe encantado?

"Só fui entender por que o livro se tornou popular numa viagem ao Japão. Uma apresentadora de TV glamourosa, magra e bem-sucedida me disse que se identificava totalmente com a ideia de se sentir gorda ou por baixo. Foi aí que me caiu a ficha. Era o gap entre o que as pessoas pensam ser e o que elas são de fato. Agora, escrevi sobre a diferença entre o que esperamos que seja nossa vida e as coisas que acontecem. A vida é assim. O desafio é saber lidar com o que acontece. A Bridget chegou aos 50 anos. Poucas pessoas chegam a essa idade sem eventos inesperados ou perdas. Ainda assim, seguem adiante, conseguem voltar aos trilhos, encontrar motivos para dar boas risadas, achar graça na vida. Foi sobre isso que eu quis escrever."


Acredito que o livro me mostrou como a gente deve se reinventar diante das tragédias cotidianas, das coisas que vão dando errado, mas precisam serem recicladas. A vida não é um conto de fadas como a história mesma relata, perdemos pessoas, encontramos novos amores, nos deparamos com impossível e se não for com bom humor pode ser que a gente fique se afogando em mágoas. Acredito que todas as garotas irão se identificar com o livro, não por perderem alguém de uma forma tão desastrosa quanto a nossa querida personagem perdeu, mas todas nós seremos em algum momento deixadas de lado e teremos que recomeçar. Aprender de novo a seduzir, aprender como se portar em encontros, tentar vencer a guerra contra balança e se adaptar ao mundo modernos, pode soar quase como uma odisseia. No meio de tudo isso, ela tem outro grande papel para desempenhar do qual parece que por mais que faça esforços, as cosias simplesmente saem do controle, ela é mãe. Tem duas crianças agora que dependem exclusivamente de sua paciência, amor incondicional e soluções rápidas. Com cenas de fazer os nossos olhos chorarem de tanto rir, com certeza se você é mãe vai saber exatamente como ela está se sentido, se não é ainda como eu, com certeza irá se lembrar com carinho de algumas cenas memoráveis que com certeza a gente passará daqui um tempo.



Por fim se você já é fã desta saga, corra até a livraria mais próxima e se deixe deliciar por mais esta aventura. Enquanto isso, vou ficar torcendo os dedos para que em breve a gente possa ter uma continuação no cinema, espero que o Colin Fith não se sinta ofendido.

Veja a entrevista na integra:

http://oglobo.globo.com/cultura/a-dura-vida-de-bridget-jones-10443710

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