No começo do ano tive a oportunidade mais edificante que
poderia ter, adotar um bichano. Com essa ideia, minha paciente facilitou o
trabalho para mim me dando de presente um felino preto e branco com olhos
esverdeados, Charles Chaplin. Em homenagem ao grande artista do qual admiro
demais, achei que seu nome era propicio pelo cavanhaque e pelo charme. Alguns dias
depois, veio a adoção de uma gata de pelo acinzentado e de olhos verdes
amarelados a Amélie Poulain. Para quem não conhece o filme da qual recomendo muito,
a personagem é sonhadora, romântica e idealista características que admiro muito e das quais minha felina se esforça em
ter.
Adotar é um ato revolucionário. Poder proporcionar lar e
afeto a quem estava desabrigado e muitas vezes é glorioso. Sou contra comprar
animais, acredito que todos eles devem ser adotados, não se compra amor, se
conquista o amor que é realizado através do ato de adoção. Existem tantos animais abandonados precisando
de um lar que seria até um ato de crueldade comprar um. Com isso, tenho pleno
orgulho de dizer que adotei meus três bichanos que deixam meu aparamento repleto de muito amor e travessuras.
Para acabar em grande estilo e com a muito pompa, resolvi
adotar mais uma felina. Pandora, gata totalmente negra dona de olhos amarelados
queimados e com muita vontade de ser amada. Com seus dois meses recém feitos
Pandora veio habitar o lar onde já moram
dois outros felinos para serem amigos, construírem uma família e poderem tecer
lares. Fico muito grata por poder dar
lar a três felinos desamparados que agora tecem lar, proporcionam afeto e emanam doçura.
Bem –vinda Pandora que aqui você possa construir laços que forme um família. Que o amor aqui instalado possa repercutir
em gestos ternos.
Desejo que
cada pessoa possa experienciar o ato revolucionário de adotar um bichinho seja como ele for e
aonde ele esteja. Se deixe invadir pelo
amor incondicional e pelos gestos genuínos.