Séries que Estão Fazendo a Minha Cabeça



Séries que Estão Fazendo a Minha Cabeça


Há 4 séries que estão fazendo a minha cabeça e gostaria de dividir com vocês. Vem me contar quais séries estão fazendo a sua cabeça também!

Sex in The City

  Terminou um namoro? Está procurando o príncipe encantando?  Perdeu o juízo ou o sapatinho de cristal? Ligou o foda se?  Perdeu as esperanças?  Seja o dilema amoroso que for. A crise pela qual você estiver passado.  Vale muito a pena assistir Sex in The City, apesar de ser uma série que já passou  há um  tempinho, Seus ensinamentos são valiosos, suas protagonistas fantásticas e enredos incríveis Para rir, chorar, se identificar está série é um item necessário de sobrevivência. Depois dela me sentir mais preparada para primeiros encontros, levei "foras" sem surtar e passei por diversas situações no campos dos relacionamentos de forma mais leve. Os filmes que acompanham a série também são bons e valem a pena. Mas o que realmente importa é adotar Carie, Samantha, Charlote e Miranda para serem suas divãs inspiradoras.

Os Homens São de Marte é Para Lá que eu Vou

   Adoro cinema brasileiro e de uns tempos para estou adorando as séries brasileiras. Esta passa em um canal  da TV paga chamado GNT.  Lá você acompanha as aventuras e desventuras da protagonista Fernanda.  Os amores e desamores, os encontros e desencontros, as crises existenciais são experienciadas por esta mulher de 40 e poucos anos divertida atrapalhada e totalmente hinaiana. Levando a tira colo seus amigos, sua família e uma filha que é um doce. Vale a pena dar uma chance para nossas tramas nacionais a fim de surpreender.

Grace e Frankie

  Junte Jane Fonda e Lilly Tomlin em uma série, o resultado só pode ser um sucesso,   Grace e Frankie é uma série original do Netflix que está em sua terceira temporada. Além de render altas risadas, faz a gente repensar um bocado sobre o sentido da vida. Afinal é incomum termos uma série protagonizada por duas grandes atrizes que estão vivenciando a terceira idade acompanhada de dois coadjuvantes que também estão passando por esta fase. Mas muito mais do que falar dos dilemas desta etapa da vida, fala a respeito do amor, das diferenças, das diferentes formas de amar. Afinal a vida é uma caixinha de surpresa e quando estas duas rivais Grace e Frankie se veem surpreendidas pela e pelos seus maridos. Eles tem um caso há mais de décadas, e agora?  Corra para assistir e se delicie com o inesperado.

Please Like Me


  A última e não mais importante série que está fazendo a minha cabeça, Please Lie Me. Tudo o que for falar dela será pequeno. É preciso assisti-la  através dos órgãos dos sentidos. Deixe-se levar pelos sentimentos que está trama irá lhe despertar. Se deixe apaixonar por Josh um menino descobrindo-se no mundo adulto, no amor, na vida.  Se deixe levar pela forma doce, tocante e profunda que está série aborda o amor, a doença mental, a depressão e a homossexualidade Com uma trilha sonora invejável, personagens fortes, mistura de comédia e drama não tem como não se apaixonar e se redescobrir ao  assistir cada episódio.  Temas atuais que são abordados sem esteriótipos, a vida cono ela é. A gente não escolhe quem ama. A gente não escolhe a forma como  o mundo irá nos atingir e como iremos atingir o mundo. Amar é também aceitação.  Uma história que nos mostra que amar é também aceitar o outro  com suas peculiaridades, suas doenças mentais, seus fantasmas, seus medos, seu passado e nem por isso deixamos de amar e de nos importar. A serie está disponível no Netflix e conta com 4 temporadas.



Diários de Bluu: A Arte de Ser Mulher

   

   Mesmo sendo Sou Frida, jamais me Kahlo.  Porta voz das minhas cicatrizes. Dona da minha história e também do meu nariz.  Uma mulher repleta de curvas, celulites, deslizes e sonhos.

  Posso ser um pouco meretriz. Em outras faço por merecer. Finjo ser imperatriz do reinado dos meus problemas. Pago pelas minhas contas. Assumo os estragos. Reparos às arestas. A cada tombo me refaço.  A cada coração partido um novo remendo.  Sou os amores que amei. Os lugares por onde pisei. As viagens que fiz.  Os encontros e desencontros. Os laços que formam nós.    Sou também inteira.  Não mais a metade da laranja de ninguém. Sou dona de mim mesma. Sou o que quiser ser. Sou forte.  Sensível quando preciso Sou uma junção de paradoxos.   Linhas que não se cruzam. Sentimentos sem nome. Posso ser tudo. Também posso renascer a qualquer instante.  Me torno mais forte a cada embate.

  Sou os assédios sofridos desmedidos na rua. O machismo barato que impera nos homens tolos.  Cantadas que reduzem as mulheres a quase nada.  Sou a voz feminina que ainda grita. Ecoa pelo poder das mulheres que me precedem. Um pouco Anita Garibaldi, Chica da Silva, Clarice Lispector, Cassia Eller e umas nuances de Elis.  Para entrar mais nesta dança sem esquecer a Carmen Miranda.  A ousadia da Rita Lee.  A coragem de Nise da Silveira. A arte da Tarsila. A sonoridade da Chiquinha Gonzaga. Mulheres brasileiras. Orgulho. Delas e de tantas outras. Voz. Graça.  Coragem. Entusiasmo para que nós brasileiras pudéssemos transitar ainda que de forma “ livre” e nada “democrática”  pelo solo nacional.

  Sou também as mulheres sem nome. As que sofrem caladas. As que são mortas de forma covarde e se tornam estatística. As que lutam sem precisar de holofote. As que deveriam ter entrado para história. Admiro cada alma feminina deste país simplesmente por terem a coragem de tentar existir de forma democrática em um Brasil tão desigual.

  Sou também as que fizeram história pelos quatro cantos deste planeta. Pintoras. Poetas.  Escritoras.  Artistas.  Mães. Guerrilheiras. Jornalistas. Politicas Seres humanos invejáveis.  Não apenas por serem mulheres. Por mais oprimidas. Assediadas  Por   terem que escutar besteiras de  homens que acham que somos apenas os índices que movem a economia.  Como se dona de casa e mãe não fosse profissão. O nosso lugar é aonde quisermos. Somos livres demais para respeitar os limites dos homens.  Estamos em todos os lugares.  Podemos ir aonde quisermos. De minissaia. De esmalte rosa choque. De salto quinze. De calça de sarja.   De pé descalço. Com decote farto. De cabelos raspados. De cara limpa. De  maquiagem impecável.  Nada nos define.  Não é a cor da nossa blusa. O tamanho dos nossos seios ou das nossas nádegas. É o tamanho da  garra de recomeçar a cada abalo. A cada assédio sofrido. A cada cena de machismo. A cada agressão física ou psicológica.  A cada violência sofrida seja ela qual for.  Nós nos refazemos. Renascemos.

  Não existe revolução definitiva.  As revoluções serão sempre infinitas. Mas é preciso revolucionar de forma unida. Sejam os motivos pelos quais nós mulheres proclamamos a revolução. Juntas seremos mais fortes a fim de que talvez um dia nós, famosas ou  desconhecidas nos tornemos mais do que uma estatística.

Enquanto uma mulher em qualquer canto do mundo morre de forma brutal e anônima. Ela  importa. Poderia ser eu.  Você. A sua mãe.  Sua melhor amiga. Entenda que uma mulher ferida corresponde as suas próprias cicatrizes.   Quer revolucionar? Comece a se importar.

Diários de Bluu: Ao novo amor que chega



Ao novo amor que chega



Vai doer.  Não tem jeito nem sempre será fácil,  Teremos dias nublados e nuvens de tempestade.  O caminho é tortuoso, mas há dias de sol e cores bonitas. Posso dizer que perfeito nem de perto será. Também não precisa ser tão complicado.  Só que nem sempre será fácil, gentil ou pleno.

Vai ter saudade e insegurança.  Dias que a tristeza irá nos visitar. Em outros nem saberemos os motivos pelos quais continuamos juntos.   Noites de insônia. Palavras mal ditas. Segredos revelados. Confidências trocadas.  Intimidade absurda que cresce que nem grama no jardim. Vontade incontrolável de fazer dar certo. Uma espera eterna por poder andar de mãos dadas. Tom de voz que arrepia a alma.  Desejo de fechar os olhos e seguir em frente. Tudo isso misturado com um medo absurdo da perda.  Medo de me perder ao seu lado. Medo de me perder de mim de novo. Medo de ficar sozinha acompanhada.

Vai ter alguns corações partidos. Algumas decepções. Alguns aprendizados necessários.  Algumas verdades que  precisam ser reveladas.  Terá o período de adaptação.   Encontros e desencontros.  Brigas bobas. Implicâncias desnecessárias. Mas se você realmente está disposto a ficar na minha vida. Por favor se apresente  diga ao que veio. Estou cansada de visitas passageiras. De encontros efêmeros. De noites apenas carnais. Preciso saber de forma urgente se  organizo a minha vida ou passo  apenas um café. Se você vier quem venha para ficar. Se me deixar triste que seja por um dia ou dois. Seja gentil com a minha tristeza.  Abrace os meus conflitos. Não ria do que acho importante. E por favor nem ouse vir bagunçar a minha vida por algumas semanas e partir.

Cheguei a um estágio da vida que não há mais espaço para pessoas rasas. Se você vier que venha somar e não sumir. Me faça  sorrir mares. Me faça rir litros.  Arranque lágrimas de admiração pelas declarações trocadas. Mas não ouse me deixar para baixo pelos mesmos motivos de sempre. Estou cansada de ficar sozinha acompanhada.  Das partidas inesperadas que me deixam aos pedaços. Nestes últimos tempos colei tantas vezes os meus cacos que nem toda superbonder do mundo seria capaz de dar conta de mais um estrago. Já passei por abalos sísmicos o suficiente.  Esta alma está cansada de desamores,  e de amar errado. Sei que o nosso amor está no começo, espero que ele não se aposente no auge. Que seja corajoso o suficiente para ficar. Ousado para recriar nas crises.  Divertido para lidar com os conflitos. Cuidado com as cicatrizes.  E por favor seja  empático com o meu passado. 

O caminho até aqui foi desafiador.  Sei que não será perfeito. Teremos conflitos. Decepções.  Guerra de nervos e egos. Nem sempre faremos o certo. Talvez agiremos por impulso. Em outros nos deixaremos de lado. Pode ser complexo. Um tanto complicado. Nem sempre será o ideal. Mas se existir amor. Haverá um sentido. Uma saída. Um motivo para continuar. Uma estrada para trilhar. Um caminho para ser construído.  Então por favor, a este  novo amor que está chegando. Venha despir a minha alma.   Faça amor com as minhas cicatrizes. Seja prudente com a minha história.   Renda as minhas inseguranças. Tire a roupa dos meus medos.  Mas por favor não seja bobo, fútil ou  medroso. Preciso de uma pessoa inteira, que  saiba que é imperfeito, mas se esforça para ser a melhor versão de si mesmo.


Então ao meu novo amor se não vier pular da ponte comigo rumo ao desconhecido, nem coloque os sapatos. Preciso que você mergulhe no escuro. O amor.  Este  será o nosso combustível, o nosso destino e também o nosso desfecho.