FELIZ ANIVERSÁRIO: 1 ANO DO LIVRO
CONVERSAS QUE EMAGRECEM
Hoje faz um ano que
lancei o meu primeiro livro Conversas
que Emagrecem pela Editora Penalux.
Guardei o dia 27 de junho na minha mala de memórias favoritas ao lado dos
momentos memoráveis.

Sempre tive uma vida
interior fantasiosa, repleta de muita
criatividade , tanto que todo tempo minha mente está analisando o
cotidiano e as experiências para que
possa desenvolver material para criar. A realidade me inspira as pessoas ao meu
redor, os acontecimentos, tiro maior proveito de absolutamente tudo, vejo o
mundo como um imenso mar de aleatórios que
sempre dá para transformar em prosa ou poesia ou aprendizado. Comecei a me aventurar na escrita no começo
da adolescência como uma forma de me libertar, de me sentir
completa, de poder dar vazão aos meus sentimentos. Escrever em um primeiro momento veio como
munição para enfrentar os dissabores do cotidiano, em outros momentos veio dar
sentido para minha vida.
Com o passar dos
anos, escrever foi se tornando algo para além de preencher um tempo livre, veio
para somar, fazer parte e exercer um papel fundamental na minha existência. De pequenas
publicações, do surgimento do Blog Carpinteiros do Universo, no espaço na
revista online Obvious e tantos outros projetos que fui abraçando, vou
conhecendo novas pessoas, descobrindo novas histórias e buscando inspiração nos
lugares mais inusitados. Tudo na escrita depende do ponto de vista, da cor que
pintamos e deixamos também pintar o mundo ao nosso redor, saber aproveitar os
momentos de crise e usar os sentimentos. Afinal sem usar a voz do coração pode
se imprimir um texto de forma correta em termos de gramática e vocabulário, mas
será pobre em sentimentos. De nada adianta o mais rebuscado das palavras se não
usar a alma como combustível. Para escrever há de se tocar a alma do outro pela
veracidade do que se é posto no papel.
Hoje com vinte e poucos, primeiro livro publicado,
um a caminho e tantos outros projetos surgindo, tenho ainda dentro de mim
aquela garotinha curiosa que mesmo ainda
sem poder ler já queria devorar livros. Ainda há em mim a adolescente que
queria mudar o mundo através do que escreve. Hoje adulta, sei que o caminho é preservar
cada fase que já fui, cada momento que vivi com os olhos fitos no futuro, sem perder a
beleza do hoje e sem nunca desistir de ainda querer fazer sentido na vida dos
outros. Afinal quando tenho o prazer de escutar dos meus leitores, que os
emocionei, já fico grata e me dou por satisfeita.
Sem a pretensão de ser
famosa e nem viver dos holofotes, quero viver para contar o que vivo, poder
expressar a minha percepção do mundo, às vezes bagunçada, mas sempre repleta de
muito amor. Como dica digo que para ser
escritor ou a profissão que você desejar,
faça a diferença sendo você mesmo. Nada mais nobre do que poder exercer
a liberdade de ser você mesmo, em um mundo aparências, quem é original se
destaca.